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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Hillary defende sua opção pela diplomacia 'suave' em seu último discurso


Hillary defende sua opção pela diplomacia 'suave' em seu último discursoWashington, 31 jan (EFE).- Hillary Clinton defendeu nesta quinta-feira seu legado como secretária de Estado, mencionou seu apoio a 'causas suaves', como os direitos da mulher e a ajuda ao desenvolvimento, e previu que os Estados Unidos 'seguirão liderando o mundo' no século 21.

Em seu último discurso como chefe das Relações Exteriores dos Estados Unidos, Hilarry fez um histórico de sua trajetória desde que assumiu o cargo, em 2009. Amanhã, a secretária de Estado cederá o cargo ao ex-senador democrata John Kerry.
'Hoje, o mundo continua sendo um lugar perigoso e complicado. Mas os Estados Unidos são mais fortes em casa e mais respeitados fora, e nossa liderança global é mais estável do que muitos previram', disse em seu discurso no centro de estudos Council for Foreign Relations (CFR).
Hillary Clinton considerou que em um mundo em transformação é necessário usar novas 'alavancas' que 'podem dar forma aos assuntos internacionais'.
Entre elas, citou as novas tecnologias, a agenda de não-proliferação nuclear, o desenvolvimento econômico, a política energética, a defesa da democracia e os direitos humanos, e com especial ênfase a igualdade de gênero, que classificou como 'a matéria pendente do século 21'.
'Sei que muitos analistas políticos escutarão esta lista e dirão: 'Não é tudo isso um pouco suave? O que ocorre com as políticas duras?'. Bem, essa é uma escolha falsa. Necessitamos ambas, e ninguém deveria pensar o contrário', afirmou.
'Há limites ao que o poder suave pode alcançar por si próprio, e também ao que o poder duro pode alcançar por si. Por isso, desde o primeiro dia, falei de um poder inteligente', que integre ambas as visões, acrescentou.
Esse conceito, assegurou, funcionou na relação com a Ásia e o Pacífico, região que ganhou mais importância desde que Hillary ocupou o cargo, e onde, segundo a secretária, não ocorreram apenas esforços militares, mas também econômicos, energéticos e de segurança virtual.
A relação com a China, afirmou, foi marcada por uma 'amplitude e resistência' que foi demonstrada em maio do ano passado, quando uma cúpula econômica bilateral coincidiu com tensas negociações sobre o destino do dissidente Chen Guancheng. 'Podemos defender nossos valores ao mesmo tempo em que promovemos nossos interesses', afirmou.
'O Pacífico é suficientemente grande e seguiremos dando as boas-vindas ao crescimento da China se escolher representar um papel construtivo na região', opinou.
Em relação ao Oriente Médio e ao Norte da África, disse que durante seu tempo como chefe da diplomacia americana 'houve progressos, embora não suficientes', e reconheceu os poucos avanços no processo de paz entre israelenses e palestinos e na resposta ao conflito na Síria.
'Não vou a fingir que os Estados Unidos têm todas as soluções para estes problemas. Não as temos', admitiu. 'Mas temos claro o futuro que queremos para a região. Queremos ver uma região em paz consigo mesma e com o mundo, onde as pessoas vivam com dignidade, não em ditaduras. E onde triunfem os empreendedores, não os extremistas'.
Ao seu sucessor recomendou 'consolidar a liderança na Ásia-Pacífico sem tirar os olhos do Oriente Médio, seguir trabalhando para interromper a proliferação de armas (nucleares) no Irã e na Coreia do Norte, conduzir o fim da missão de combate no Afeganistão sem perder a pista da Al Qaeda e seguir uma agenda econômica que percorra desde a Ásia até América Latina e Europa'.
Também pediu que o novo secretário de Estado mantenha 'os olhos abertos para ver as próximas Birmânias', em referência à progressiva abertura do regime militar em Myanmar (antiga Birmânia), que Washington espera ver também em Cuba e na Coreia do Norte.
Hillary também anunciou o investimento de US$ 86,5 milhões em quatro novas iniciativas para apoiar mulheres que criem empresas de energia limpa, para defender os direitos da comunidade homossexual, facilitar o acesso a internet em comunidades pobres e investir em cozinhas que não produza gases poluentes.
Para amanhã está prevista uma despedida formal dos funcionários do Departamento de Estado, e em seguida a transferência de suas funções para John Kerry, que jurará o cargo pela tarde em cerimônia privada.

Fonte:Copyright (c) Agencia EFE, S.A. 2010, todos os direitos reservados

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